Bem Vindos!

Olá! Eu sou a Mónica. Encontro-me a frequentar uma Pós-Graduação de Tecnologias de Informação e da Comunicação, no Instituto Superior de Entre Douro e Vouga. Com esta pós-graduação pretendo intensificar o uso das novas técnilogias ao serviço do Ensino Especial. Este blog foi criado no âmbito da disciplinas de Ferramentas Web, com o Prof. Luis Borges Gouveia.



Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inyeligência colectiva. (Tim O'Reilly)

30 de dezembro de 2009

O reverso da medalha…

Como tudo, a Web 2.0 tem vantagens e desvantagens. Por um lado, as interfaces colaborativas e participativas permitem uma maior interacção, liberdade e personalização da Web, no sentido em que cada usurário pode utilizar a informação da maneira que quiser e, com ela criar o que quiser. Por outro lado, esta liberdade tem as suas desvantagens a partir do momento em que a ferramenta e a informação cai em mãos erradas. A Web 2.0 pode constituir, assim, um desafio para todos os tipos de organizações, porque reduz a possibilidade de controlo e aumenta o poder individual. A Web 2.0 tem de ser “usada” de uma forma controlada, justa e segura. O controlo da informação pública é responsabilidade de cada um.
Alem disso, a Web 2.0 intensificou, também, a lógica do lucro fácil e, por outro lado, do aproveitamento.
Outras desvantagens relacionam-se com a perda de tempo até que se possa aproveitar os seus benefícios que nem sempre são imediatamente visíveis e quantificáveis.

Web 1.0 vs. Web 2.0

Principais características da Web 2.0

As principais características da Web 2.0 são:
• Interfaces ricas e fáceis de usar;
• Sucesso da ferramenta depende dos número de utilizadores, pois os mesmos podem ajudar a tornar o sistema melhor;
• Gratuidade na maioria dos sistemas disponibilizados;
• Maior facilidade de armazenamento de dados e criação de páginas online;
• Vários utilizadores podem aceder a mesma página e editar as informações;
• As informações mudam quase que instantaneamente;
• Os sites/softwares estão associados a outros aplicativos tornando-os mais ricos e produtivos e trabalhando na forma de plataforma (união de vários aplicativos);
• Os softwares funcionam basicamente online ou podem utilizar sistemas off-line com opção para exportar informações de forma rápida e fácil para a web;
• Os sistemas param de ter versões e passam a ser actualizados e corrigidos a todo instante, trazendo
grandes benefícios para os utilizadores;
• Os softwares da web 2.0 geralmente criam comunidades de pessoas interessadas em um determinado assunto;
• A actualização da informação é feita colaborativamente e torna-se mais fiável com o número de essoas que acede e actualiza;
• Com a utilização de tags em quase todos os aplicativos, ocorre um dos primeiros passos para a web semântica e a indexação correcta dos conteúdos disponibilizados.

Categorias das ferramentas Web 2.0

As ferramentas da Web 2.0 podem ser classificadas em duas categorias:

  • primeira categoria incluem-se as aplicações que só podem existir na Internet e cuja eficácia aumenta com o número de utilizadores registados, como por exemplo: Google Docs & Spreadsheets, Wikipédia, del.icio.us, YouTube, Skype, eBay, Hi5, etc.
  • segunda categoria incluem-se as aplicações que podem funcionar offline, mas que também podem trazer grandes vantagens se estiverem online: Picasa Fotos, Google Map, Mapquest, iTunes, etc.

29 de dezembro de 2009

Impacto no mundo do marketing e da publicidade

O mundo do marketing e da publicidade online também mudou significativamente com o aparecimento da Web 2.0. A empresa deixa de comunicar, para aprender a interagir. A publicidade deixou de ser um processo unilateral, para ser bilateral. Como a Internet é gerida por pessoas, a publicidade online tornou-se o relacionamento entre pessoas da empresa e pessoas que são consumidores.
Isso inclui o um novo conceito chamado marketing de performance. Neste novo conceito, contrata-se o serviço de marketing e só se paga pelos resultados que se recebe. A ideia de “estar na Internet só para não ficar fora dela” acabou. Agora toda a acção online é interessante sob o ponto de vista do retorno sobre o investimento.
Além disso, as antigas formas de publicidade online deram lugar a campanhas onde só se paga pelos cliques que o banner recebe. O banner é a forma publicitária mais comum na Internet, muito usado em propagandas para divulgação de sites na Internet que pagam pela sua inclusão.
Essas acções tornaram a experiência com as marcas muito mais interessante, levando um número cada vez maior de empresas a apostar no marketing.

A Web 2.0 foi responsável também pelo aparecimento de acções cross-media que relacionam a Internet com outros média. São acções que começam num anúncio de jornal ou num comercial da televisão e continuam na Internet com a participação dos usuários.

Impacto no mundo jornalístico

O aparecimento da Web 2.0 potenciou, também, o mundo jornalístico. O envolvimento de cidadãos comuns, outrora meros leitores, na publicação e edição de conteúdos jornalísticos tornou-se uma prática comum. A esta tendência atribui-se a designação de Jornalismo Participativo, Jornalismo Cidadão ou mesmo Jornalismo Open-Source.
O
Digg, um site norte-americano que reúne links para notícias, podcasts e vídeos enviados pelos próprios usuários, é um dos sites mais representativos desta tendência.
Estes ficheiros enviados pelos usurários recebem votos (diggs) da comunidade e os mais populares ganham destaque na página principal do site. Ao permitir a influência directa do público na hierarquização da informação, este mecanismo traz inovações às técnicas tradicionais de edição jornalística, caracterizada pela centralização na figura do editor.

Seguindo o exemplo do Digg, existem já diversos sites portugueses, como é o caso do Ponto Media. Participar neles é aumentar o seu impacto e valor.

Novos lucros com a nova versão

A Web 2.0 permitiu o aparecimento de novas formas de ganhar dinheiro através da Internet, por exemplo com a LongTail. A LongTail é uma espécie de “loja virtual” que permite a divulgação de produtos cujo valor e saída não justificam a colocação numa loja comum. No entanto, justamente por serem produtos difíceis de se encontrar é que se tornam mais preciosos e originais.
Deste modo, o modelo de vendas na Web 2.0 deve ter um sistema para fazer com que as pessoas descubram estes produtos únicos do catálogo. A venda de muitos produtos que individualmente vendem pouco traz muito mais lucro do que as vendas de produtos que individualmente vendem muito.
Uma outra forma de lucrar através desta versão da Web processa-se a partir da utilização de softwares como serviços. São programas que funcionam através da Internet e são pagos mensalmente. Além destas duas, há outras formas de lucrar:


  • a venda do conteúdo de um site que foi gerado pelos usuários;

  • a venda de informações usadas para fazer um programa (ex. as fotos aéreas que são usadas no Google Maps)

  • a venda de espaço para publicidade, no qual só se paga quando o usuário clica no anúncio.

Há que pôr mãos à obra e tirar rentabilidade do conhecimento que se tem da Web...


Web 2.0 e o conteúdo

Com a Web 2.0 o conteúdo dos websites também sofreu um enorme impacto, uma vez que o usuário passou a poder participar, gerando e organizando as informações. Mesmo quando não é o usurário a gerar a informação, ele pode enriquecê-la através de comentários, avaliações ou personalizações.
Algumas aplicações Web 2.0 permitem a personalização do conteúdo mostrado a cada usuário, sob forma de página pessoal e tornam-lhe possível a filtragem de informação mais relevante.
O conceito usado é comparável com o do software livre em que cada u melhora o conteúdo. Para isso existem comunidades que se auto-moderam, através da participação dos usuários indicando ao sistema qual usuário não deve mais participar na comunidade.
Dentro dos princípios da Web 2.0 o conteúdo deve ser aberto, utilizando licenças como "Creative Commons" que flexibilizam os direitos autorais permitindo que o usuário reutilize (republicando, alterando ou colaborando) o conteúdo. O compartilhamento de informações deve dar ao usuário a possibilidade de reutilizá-lo.
Além do conteúdo editorial e noticioso, na Web 2.0 o conteúdo de alguns sites visa gerar comunidades, quer através de sites de relacionamento, quer através de comentários em notícias e blogues.

A Web é a plataforma, o software um serviço

Na Web 2.0 os softwares funcionam pela Internet e não por instalação em computador local. Deste modo, vários programas podem-se integrar formando uma grande plataforma.
Na Web 2.0 os programas funcionam como serviços em vez de serem vendidos em pacotes. Outro conceito da Web 2.0 que interfere na programação chama-se "Beta perpétuo", que permite a correcção, a alteração e o melhoramento constante dos programas, através da participação activa do usurário que denuncia erros e faz sugestões.
Ao contrário do que acontece com softwares tradicionais, em caixas, com instaladores e dependentes de um sistema operacional, os aplicativos Web podem ser actualizados de forma constante, linear e independente da acção do usuário final.
No caso de actualizações de segurança e desempenho, o usuário da aplicação é imediatamente beneficiado sem sequer tomar conhecimento.
Na Web 2.0 os programas são abertos. Isto significa que uma parte do programa pode ser utilizada por qualquer pessoa para se fazer outro programa. São utilizadas APIs para deixar que outros sites utilizem partes dos seus dados nos serviços deles. Em vez de grandes servidores provendo uma enorme quantidade de arquivos, na Web 2.0 descobriu-se as redes P2P, nas quais cada usuário é um servidor de arquivos e os arquivos são trocados directamente entre eles.

Web 2.0 e a programação

A Web 2.0 introduziu o desenvolvimento de softwares que são usados pela Internet e vendidos como serviços mediante pagamento mensal. Além disso, a metodologia de criação de softwares alterou completamente. Para que tudo funcionasse bem na Internet, foi necessária a união de várias tecnologias capazes de tornar a experiência do usuário mais rica, com interfaces rápidas e de fácil utilização. Definiu-se então que quanto mais simples e modular fosse a programação, melhor seria. Deste modo, é fácil tirar ou acrescentar uma funcionalidade ou compartilhar uma parte do software pessoal com outro software. Os módulos podem ser reutilizados em diversos softwares ou compartilhados para serem usados por programas de terceiros. Novas metodologias e conceitos generalizaram-se e popularizaram-se entre as empresas que desenvolvem aplicativos ditos "Web 2.0". Segundo estes princípios, os softwares são desenvolvidos permitindo constantes melhoramentos à medida que vão sendo utilizados, respondendo, portanto, às necessidades dos usuários.

Conceito...

O termo Web 2.0 foi criado em 2004 pela empresa estadunidense O'Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo a "Web como plataforma", envolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais e Tecnologia da Informação. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à actualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interacção que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações. Alguns especialistas em tecnologia, como Tim Berners-Lee, o inventor da World Wide Web, alegam que o termo carece de sentido pois, a Web 2.0 utiliza muitos componentes tecnológicos criados antes mesmo do surgimento da Web. Alguns críticos do termo afirmam também que este é apenas uma jogada de marketing.