Bem Vindos!

Olá! Eu sou a Mónica. Encontro-me a frequentar uma Pós-Graduação de Tecnologias de Informação e da Comunicação, no Instituto Superior de Entre Douro e Vouga. Com esta pós-graduação pretendo intensificar o uso das novas técnilogias ao serviço do Ensino Especial. Este blog foi criado no âmbito da disciplinas de Ferramentas Web, com o Prof. Luis Borges Gouveia.



Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inyeligência colectiva. (Tim O'Reilly)

31 de janeiro de 2010

A máquina supera o homem...

Algumas redes sociais


Existem diversas redes sociais. Aqui estão algumas das mais comuns do ponto de vista da cidadania, sem excluir os relacionamentos pessoais e amorosos, mas com ênfase nas relações objectivas.
Facebook - O mais recente e mais na moda. É uma autêntica febre nos EUA. Em Portugal ainda tem reduzida expressão
Hi5 - De longe o preferido dos portugueses. Tem um problema, que é também uma razão para ponderar o seu uso: não há adolescente português sem uma conta no Hi5. A proximidade com a realidade social das camadas abaixo dos 25 anos justifica conviver com tanto ruído.
LinkedIn - É o mais útil para quem procure sobretudo as vantagens profissionais. Portugal está aqui bem representado — embora de forma desigual relativamente ao peso das diversas indústrias na economia nacional. O destaque vai naturalmente para os serviços. Estar no LinkedIn é o equivalente moderno de ter um cartão de visita
Plaxo - Serviço bastante antigo (da web 1.0), soube converter-se e encontrar um lugar na oferta do género. A utilidade está na organização de contactos.

Vantagens de estar incluído numa rede social da Internet

As redes sociais conheceram grande expansão e entram agora numa segunda fase, com tipos de utilização mais próximos dos comportamentos adultos. Por outras palavras, o social networking já não é território exclusivo de adolescentes e adultos que se tentam conhecer, há gente “normal” com rotinas típicas do dia a dia, agora transpostas e adaptadas à Internet, que potencia a comunicação de formas incríveis.
Em termos profissionais, uma boa rede de contactos valoriza e facilita a vida. As empresas tardam em reconhecer as potencialidades da web, mas as pessoas que as formam, não. Entre as funcionalidades mais úteis estão:
Divulgação do currículo. Num mundo de emprego em permanente mudança, com os laços entre empregador e empregado desfeitos pela sobrevalorização do dinheiro à custa do corpo social, uma pessoa consciente está sempre no mercado de trabalho. A divulgação das suas competências permitirá encontrar mais facilmente quem as valorize.
Pedido de referências pessoais. A cibercultura assenta nas relações pessoais horizontais, ou peering, quebrando a tradicional relação vertical. A sua opinião sobre os seus colegas é tida em conta. E a dos seus colegas por si também. Construa a sua reputação levando isso em consideração.
Oportunidades de emprego. À medida que mais gente e organizações integram as redes sociais aumentam também as relações de proximidade geográfica e consequentemente crescem as oportunidades de trabalho. Estar bem posicionado nas redes sociais representa uma vantagem sobre quem não está.
Encontro de velhos amigos e colegas. A interoperabilidade entre as diversas redes facilita a tarefa de estar em contacto com conhecidos anteriores. Noutros casos, poderá reencontrar ligações — e as ligações geram riqueza na Web
Recepção de propostas de negócios. Em função do seu currículo, da sua capacidade de relacionamento com os outros e da sua disponibilidade, torna-se mais fácil propor-lhe actividades. Que poderá incorporar no seu dia-a-dia na empresa ou — como fazem já milhões de pessoas — funcionar em regime de outsourcing.
Selecção de especialistas. Os serviços de social networking não têm apenas oferta, lembre-se disso. Também a procura de trabalho e de talento tem neles lugar de relevo. A prática de caça-talentos também se “democratizou” com a web, deixando de estar reservada às elites. Estar nelas significa poder ser escolhido.

A força das NTIC

As redes sociais na actualidade

Dicas simples para saber usar o twitter

29 de janeiro de 2010

O Prisma de Conversação



A nova era dos media, da educação e da literacia. Será que conseguimos ficar de fora?

26 de janeiro de 2010

O inquestionável factor motivação...


Os Professores, as TIC e a Formação

Após a leitura de alguns documentos sobre esta matéria, pude constatar que a maioria dos autores que se dedicam a reflectir em torno da temática das TIC em contexto de ensino, defende que se a natureza inovadora das práticas pedagógicas com as TIC não for acompanhada por acções de formação que suscitem uma actividade prática e reflexiva dos professores, não se verificarão grandes mudanças nas práticas pedagógicas dos docentes.
Deste modo, é fundamental a aposta em módulos de formação inicial e contínua que possibilite aos professores a oportunidade de aprenderem e observarem novos métodos de ensino com as TIC, partilharem questões e problemas com os outros e explorarem novas ideias com os peritos e com os seus pares. A partilha de experiências e preocupações com os pares, isto é, a “cultura de colaboração” entre professores, constitui uma estratégia de desenvolvimento profissional que está para além da reflexão pessoal e da dependência de peritos externos e faz com que os docentes aprendam uns com os outros, partilhando e desenvolvendo em conjunto as suas múltiplas competências.
Estou de acordo com os muitos autores que consideram que a formação inicial é o momento ideal para receber instrução no domínio das TIC. Investigações revelam que é neste período que os futuros professores apresentam abertura e tomam consciência da importância e utilidade da integração curricular das TIC na sala de aula. Eles próprios, uma vez familiarizados com actividades que suscitem a utilização das TIC e da Internet, serão utilizadores das novas tecnologias no processo de ensino aprendizagem.

30 de dezembro de 2009

O reverso da medalha…

Como tudo, a Web 2.0 tem vantagens e desvantagens. Por um lado, as interfaces colaborativas e participativas permitem uma maior interacção, liberdade e personalização da Web, no sentido em que cada usurário pode utilizar a informação da maneira que quiser e, com ela criar o que quiser. Por outro lado, esta liberdade tem as suas desvantagens a partir do momento em que a ferramenta e a informação cai em mãos erradas. A Web 2.0 pode constituir, assim, um desafio para todos os tipos de organizações, porque reduz a possibilidade de controlo e aumenta o poder individual. A Web 2.0 tem de ser “usada” de uma forma controlada, justa e segura. O controlo da informação pública é responsabilidade de cada um.
Alem disso, a Web 2.0 intensificou, também, a lógica do lucro fácil e, por outro lado, do aproveitamento.
Outras desvantagens relacionam-se com a perda de tempo até que se possa aproveitar os seus benefícios que nem sempre são imediatamente visíveis e quantificáveis.

Web 1.0 vs. Web 2.0

Principais características da Web 2.0

As principais características da Web 2.0 são:
• Interfaces ricas e fáceis de usar;
• Sucesso da ferramenta depende dos número de utilizadores, pois os mesmos podem ajudar a tornar o sistema melhor;
• Gratuidade na maioria dos sistemas disponibilizados;
• Maior facilidade de armazenamento de dados e criação de páginas online;
• Vários utilizadores podem aceder a mesma página e editar as informações;
• As informações mudam quase que instantaneamente;
• Os sites/softwares estão associados a outros aplicativos tornando-os mais ricos e produtivos e trabalhando na forma de plataforma (união de vários aplicativos);
• Os softwares funcionam basicamente online ou podem utilizar sistemas off-line com opção para exportar informações de forma rápida e fácil para a web;
• Os sistemas param de ter versões e passam a ser actualizados e corrigidos a todo instante, trazendo
grandes benefícios para os utilizadores;
• Os softwares da web 2.0 geralmente criam comunidades de pessoas interessadas em um determinado assunto;
• A actualização da informação é feita colaborativamente e torna-se mais fiável com o número de essoas que acede e actualiza;
• Com a utilização de tags em quase todos os aplicativos, ocorre um dos primeiros passos para a web semântica e a indexação correcta dos conteúdos disponibilizados.

Categorias das ferramentas Web 2.0

As ferramentas da Web 2.0 podem ser classificadas em duas categorias:

  • primeira categoria incluem-se as aplicações que só podem existir na Internet e cuja eficácia aumenta com o número de utilizadores registados, como por exemplo: Google Docs & Spreadsheets, Wikipédia, del.icio.us, YouTube, Skype, eBay, Hi5, etc.
  • segunda categoria incluem-se as aplicações que podem funcionar offline, mas que também podem trazer grandes vantagens se estiverem online: Picasa Fotos, Google Map, Mapquest, iTunes, etc.

29 de dezembro de 2009

Impacto no mundo do marketing e da publicidade

O mundo do marketing e da publicidade online também mudou significativamente com o aparecimento da Web 2.0. A empresa deixa de comunicar, para aprender a interagir. A publicidade deixou de ser um processo unilateral, para ser bilateral. Como a Internet é gerida por pessoas, a publicidade online tornou-se o relacionamento entre pessoas da empresa e pessoas que são consumidores.
Isso inclui o um novo conceito chamado marketing de performance. Neste novo conceito, contrata-se o serviço de marketing e só se paga pelos resultados que se recebe. A ideia de “estar na Internet só para não ficar fora dela” acabou. Agora toda a acção online é interessante sob o ponto de vista do retorno sobre o investimento.
Além disso, as antigas formas de publicidade online deram lugar a campanhas onde só se paga pelos cliques que o banner recebe. O banner é a forma publicitária mais comum na Internet, muito usado em propagandas para divulgação de sites na Internet que pagam pela sua inclusão.
Essas acções tornaram a experiência com as marcas muito mais interessante, levando um número cada vez maior de empresas a apostar no marketing.

A Web 2.0 foi responsável também pelo aparecimento de acções cross-media que relacionam a Internet com outros média. São acções que começam num anúncio de jornal ou num comercial da televisão e continuam na Internet com a participação dos usuários.

Impacto no mundo jornalístico

O aparecimento da Web 2.0 potenciou, também, o mundo jornalístico. O envolvimento de cidadãos comuns, outrora meros leitores, na publicação e edição de conteúdos jornalísticos tornou-se uma prática comum. A esta tendência atribui-se a designação de Jornalismo Participativo, Jornalismo Cidadão ou mesmo Jornalismo Open-Source.
O
Digg, um site norte-americano que reúne links para notícias, podcasts e vídeos enviados pelos próprios usuários, é um dos sites mais representativos desta tendência.
Estes ficheiros enviados pelos usurários recebem votos (diggs) da comunidade e os mais populares ganham destaque na página principal do site. Ao permitir a influência directa do público na hierarquização da informação, este mecanismo traz inovações às técnicas tradicionais de edição jornalística, caracterizada pela centralização na figura do editor.

Seguindo o exemplo do Digg, existem já diversos sites portugueses, como é o caso do Ponto Media. Participar neles é aumentar o seu impacto e valor.

Novos lucros com a nova versão

A Web 2.0 permitiu o aparecimento de novas formas de ganhar dinheiro através da Internet, por exemplo com a LongTail. A LongTail é uma espécie de “loja virtual” que permite a divulgação de produtos cujo valor e saída não justificam a colocação numa loja comum. No entanto, justamente por serem produtos difíceis de se encontrar é que se tornam mais preciosos e originais.
Deste modo, o modelo de vendas na Web 2.0 deve ter um sistema para fazer com que as pessoas descubram estes produtos únicos do catálogo. A venda de muitos produtos que individualmente vendem pouco traz muito mais lucro do que as vendas de produtos que individualmente vendem muito.
Uma outra forma de lucrar através desta versão da Web processa-se a partir da utilização de softwares como serviços. São programas que funcionam através da Internet e são pagos mensalmente. Além destas duas, há outras formas de lucrar:


  • a venda do conteúdo de um site que foi gerado pelos usuários;

  • a venda de informações usadas para fazer um programa (ex. as fotos aéreas que são usadas no Google Maps)

  • a venda de espaço para publicidade, no qual só se paga quando o usuário clica no anúncio.

Há que pôr mãos à obra e tirar rentabilidade do conhecimento que se tem da Web...


Web 2.0 e o conteúdo

Com a Web 2.0 o conteúdo dos websites também sofreu um enorme impacto, uma vez que o usuário passou a poder participar, gerando e organizando as informações. Mesmo quando não é o usurário a gerar a informação, ele pode enriquecê-la através de comentários, avaliações ou personalizações.
Algumas aplicações Web 2.0 permitem a personalização do conteúdo mostrado a cada usuário, sob forma de página pessoal e tornam-lhe possível a filtragem de informação mais relevante.
O conceito usado é comparável com o do software livre em que cada u melhora o conteúdo. Para isso existem comunidades que se auto-moderam, através da participação dos usuários indicando ao sistema qual usuário não deve mais participar na comunidade.
Dentro dos princípios da Web 2.0 o conteúdo deve ser aberto, utilizando licenças como "Creative Commons" que flexibilizam os direitos autorais permitindo que o usuário reutilize (republicando, alterando ou colaborando) o conteúdo. O compartilhamento de informações deve dar ao usuário a possibilidade de reutilizá-lo.
Além do conteúdo editorial e noticioso, na Web 2.0 o conteúdo de alguns sites visa gerar comunidades, quer através de sites de relacionamento, quer através de comentários em notícias e blogues.

A Web é a plataforma, o software um serviço

Na Web 2.0 os softwares funcionam pela Internet e não por instalação em computador local. Deste modo, vários programas podem-se integrar formando uma grande plataforma.
Na Web 2.0 os programas funcionam como serviços em vez de serem vendidos em pacotes. Outro conceito da Web 2.0 que interfere na programação chama-se "Beta perpétuo", que permite a correcção, a alteração e o melhoramento constante dos programas, através da participação activa do usurário que denuncia erros e faz sugestões.
Ao contrário do que acontece com softwares tradicionais, em caixas, com instaladores e dependentes de um sistema operacional, os aplicativos Web podem ser actualizados de forma constante, linear e independente da acção do usuário final.
No caso de actualizações de segurança e desempenho, o usuário da aplicação é imediatamente beneficiado sem sequer tomar conhecimento.
Na Web 2.0 os programas são abertos. Isto significa que uma parte do programa pode ser utilizada por qualquer pessoa para se fazer outro programa. São utilizadas APIs para deixar que outros sites utilizem partes dos seus dados nos serviços deles. Em vez de grandes servidores provendo uma enorme quantidade de arquivos, na Web 2.0 descobriu-se as redes P2P, nas quais cada usuário é um servidor de arquivos e os arquivos são trocados directamente entre eles.